sábado, 2 de outubro de 2010

O VÍDEO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

Assim como as fotografias, a partir do momento que surgiram tornaram-se de grande importância por diversas áreas do conhecimento, por poder, ilustrar momentos ou "coisas" jamais vistas até aquele momento, e passando uma informação de uma forma mais fácil e agradável. Acredito que o vídeo segue nesta mesma tendência.


"[ . . . ]O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. [ . . . ] o vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão." (MORAN, 1995, p. 2)
Acredito que estão nesses motivos citados por Moran que o vídeo tenha se popularizado tanto, por despertar o lado emocional e afetivo do espectador, pela facilidade que se tem em apenas "olhar" para uma tela enquanto a informação passam diante de nós, em quanto isso assimilamos mais fácil a idéia que o vídeo quer passar, do que talvez, lendo um texto ou olhando uma imagem. Ás vezes apenas os vídeos, curtas ou longas metragens é que são capazes de nos tocar emocionalmente e racionalmente com essa facilidade.
Ao longo de sua história, o formato do vídeo se modificou, são identificados dois tipos de vídeos, os amadores e os profissionais, e são gravados hoje em dia em dois suportes, o analógico (em fitas) ou o digitais (DVD's e programas de computadores).


VIDEO ANALÓGICO
 
É, assim também como as fotografias, em rolos de "fita" que surgem as 
primeiras formas de se armazenar vídeos. O formato das fitas VHS são os mais conhecidos, e a mudança da largura e do tamanho dos rolos se encaixam maquinas feitas especialmente para codificá-los, como os famosos ( e hoje já 
obsoletos) videocasete. Acredito que a visualização de vídeos nesse suporte não fosse tão acessível e popular como os vídeos digitais. (ROZADOS, 2010)
Na minha família um videocasete foi comprado só em 2004, quando já ouvia-se rumores sobre a sua troca por DVD's



VÍDEO DIGITAL
Também, parecido com as fotografias digitais, as imagens em movimento capturadas pela câmera são armazenadas na memória da máquina, que chega muito mais rápido e facilmente a todos, através da internet. E são armazenados também em DVD's, em que laiser lêem as imagens gravadas no DVD. (ROZADOS, 2010)


A POPULARIZAÇÃO DOS VÍDEOS
A grande difusora desses "vídeos" foi a televisão. Ela surge exibindo esses vídeos analogicamente, com uma qualidade baixa, mas que se popularizou em pouco tempo, e pode-se dizer hoje em dia que ela se espalhou praticamente por todo o mundo, levando inúmeras informações.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995, p.2)
Acredito que o "pessoal que faz televisão" identificou rapidamente o poder que esses vídeos tinham, da forma como tocavam as pessoas e como eles poderiam influenciar a vida desses indivíduos. A partir daí, hoje em dia já se fala em sinal digital de televisão com uma qualidade muito alta, e essa explosão de sensacionalismo que a mídia cria influenciando em todos os aspectos da vida real, e auxiliam em um certo ponto servindo de "controlador das massas", focando em assuntos mais fúteis e sensacionalistas e se "esquecendo" de mostrar os reais problemas. O país inteiro para pra saber quem matou Odete Roitman! Claro que nem todos os vídeos exibidos na televisão tratam de assuntos "fúteis", muito conhecimento pode ser absorvido atravez de vídeos educativos. Mas a televisão foi apenas o primeiro passo para a popularização de vídeos, outros meios foram surgindo e tornando o acesso a informação cada vez mais fácil "[ . . . ] por
jornais, revistas, livros, rádio, televisão ou internet. Sendo que a internet está fundindo esses vários meios em um meio de múltiplos recursos. Múltiplos recursos esses que estão sendo traduzidos por uma palavra muito utilizada hoje – multimídia" (CAETANO, [2007], p. 1)
 A internet encaixa-se perfeitamente nesse termo "multimídia", é encontrado na rede hoje em dia as noticias que podiam estar em um jornal impresso, as músicas que podiam estar tocando em uma rádio, um CD, as fotografias que podiam estar em papel no seu álbum e filmes que podem estar em cinemas, passando em televisão, em VHS e DVD's está na internet!
Sei que muitos autores, a grande maioria, diz que as tecnologias estão mais acessíveis, e por isso generalizam que "todos tem acesso". Gosto de bater nessa tecla, por que realmente não vejo isso claro, não está na minha realidade esse Brasil super informatizado, atualizado e bem informado, não, pelo contrário, vejo corrupção, egoísmo e individualismo, acho que às vezes nos esquecemos de enxergar todo o Brasil, e não só a classe média que anda aumentando suas compras!(DALLACOSTA, et al., 2004).


REFERÊNCIAS:
                                 
CAETANO, Saulo Vicente Nunes.; FALKEMBACH, Gilse A. Morgental. You Tube: uma opção para uso do vídeo na EAD. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [ 9 jun. 2007.] 10 p. Disponível  em: <http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3aSaulo.pdf> Acesso em: 02 out. 2010.

DALLACOSTA, Adriana. et al. O vídeo digital e a Educação. XV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, UFAM, 2004. 10 p. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/viewFile/343/329> Acesso em: 02 out. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo: Moderna, jan./abr., 1995. 12 p. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.html> Acesso em: 02 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 4: Vídeo. Informação em mídias digitais, 2010. 12 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 02 out. 2010.

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