domingo, 5 de dezembro de 2010

A Convergência das Mídias

Hoje em dia vivemos em meio a essa explosão de tecnologias e de seus aparelhos. A onde quer que estejamos nos deparamos com um aparelho televisor, um rádio, um telefone celular e computadores, eles estão por aí e cada vez mais presentes, e mais, exercendo cada vez mais, mais funções ao mesmo tempo em um mesmo aparelho. E é essa junção de meios de comunicação e seus suportes que os autores Marshall McLhuan (1964) e Henry Jenkins (2008) denominam de “Convergência das mídias”, irei me basear mais no texto de Jenkins e suas ideias ao longo de todo esse post.
                                                                                       
A Convergência das Mídias é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível, a toda a gente, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem. (MESQUITA, 1999, p. 1.)

A convergência das mídias é um fenômeno que está ocorrendo, estamos vivendo este processo hoje em dia. Inúmeros serviços nos são ofertados ao mesmo tempo e em um mesmo canal, por diversos suportes. Essa maior interação entre as mídias acabou se tornando de grande interesse as empresas que lucram mais podendo difundir seus produtos e serviços através de diversos canais de informação.

A digitalização desses produtos e serviços facilitou o processo de convergência das mídias. E essa cultura de convergência foi criada por nós, ela nos modifica e nós a modificamos, o nosso modo de pensar convergente é diferente e está provocando alterações nas culturas populares. (JENKINS, 2008).
A ideia de Cultura Participativa de Jenkins (2008) é uma dessas mudanças. Há algumas décadas atrás com o surgimento da Web 1.0 não era possível um internauta interagir com os webdesigners e geradores de qualquer tipo de informações na web 1.0, ela era totalmente estática, rígida e sem interação com o outro lado. Agora com a Web 2.0 essa interação aumentou de 0% para 100%, o usuário dessa mídia pode interagir e até mesmo inverter os papéis e tornar-se o criador das informações, a Web 2.0 é totalmente elástica.

E essa interação entre os criadores e os espectadores foi crescendo cada vez mais, e dos próprios usuários criadores que ao longo dos anos tornaram-se milhões e sua influência diante da grande população também cresceu, muitas vezes ultrapassando os próprios criadores da mídia. Um vídeo postado no Youtube.com (o maior sitio de hospedagem de vídeos na internet) que atinge milhões de visualizações por seus usuários, provoca comentários no dia a dia e vai se espalhando por pessoas e mídias, esse vídeo pode chegar a ser exibido em um programa de televisão no domingo à tarde. 
Vídeos mais assistidos na internet são transmitidos na televisão


Juntamente com essa ideia de convergência das mídias as pessoas começaram a pensar que uma nova mídia fosse substituir a mídia já existente. Isso não ocorreu em todos os casos pelo contrário, a maioria das mídias continua coexistindo, nada está sendo substituído tudo está sendo transformado, algumas mais utilizadas do que as outras, mas nada se extinguiu as comunicações continuam aí, ela nunca mudou o que muda são os meios por onde ela passa e os seus suportes. Assim, consequentemente os meios por onde acessamos as informações mudam, por que nós mudamos, a sociedade se transforma e adapta-se as novas tecnologias (JENKINS, 2008).

As informações estão se misturando tanto que “A convergência está ocorrendo dentro [ . . . ] do cérebro do consumidor”(JENKINS, 2008, p. 42). Vamos a um cinema assistir a um determinado filme e ao sairmos de lá, já queremos adquirir o brinquedo, o jogo de vídeo game, as roupas, as músicas, os aparelhos eletrônicos, visitamos o site do filme, recolhemos imagens e outras diversas possibilidades existentes hoje, acredito que isso seja a convergência das mídias. Assim como podemos encontrar diversos conteúdos navegando na internet utilizando um computador. Um programa de rádio pode ter seu endereço de e-mail e um Twitter para se comunicar com seus ouvintes e esses ouvintes podem estar ouvindo o programa em um rádio normal, em movimento com seu rádio portátil ou ouvindo pela internet, as mídias estão cada vez mais formando uma rede ao se redor e se inter-relacionando. Eu mesma em minha última postagem estava convergindo uma mídia com a outra e nem me dei conta disso, dentro do meu blog recomendei um filme para ser assistido no cinema.

Enfim, acredito que com todas essas convergências ocorrendo com as mídias hoje em dia, para que todas as informações possam chegar a todos com uma maior facilidade primeiramente deveria haver um maior acesso as tecnologias, torná-las mais acessíveis, algumas pessoas vivem em condições desumanas muito menos tem um acesso descente as tecnologias.

Mas penso que sim, para quem tem acesso a essas tecnologias elas estão tornando-se cada vez mais interligadas, e ao longo dos anos acredito que essas ligações tendem a aumentar, tudo pode ser visualizado como uma única e grande rede de informações. Acredito que se todas informações estiverem mais e mais próximas uma das outras será no futuro mais fácil de se buscar informações de formas mais rápidas, a sua eficiência estará a cargo de pessoas que por trás dessa rede planejariam um sistema de recuperação eficiente e capaz de recuperar na hora certa o conteúdo certo para o usuário certo.






REFERÊNCIAS:

JENKINS, Henry. Cultura da convergência In: ______. [New York]: Aleph, Tradução: Suzana Alexandria, 2008, 29 p.

MCLUHAN, Marshall; LAPHAM, Lewis H. Understanding Media: The extensions of man. Massachusetts: MIT Press – Massachusetts Institute of Technology Cambridge, 1964, 361 p.

MESQUITA, João. A Convergência dos media: do mass ao self media. 1999. Disponível em: <http://www.citi.pt/estudos_multi/joao_mesquita/index.html> Acesso em: 5 dez. 2010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais e sua importância

O assunto que abordarei essa semana será sobre as tão famosas redes sociais, a sua importância para o acesso às informações e para a construção do conhecimento e a troca de informações entre os profissionais da informação.

Para quem dispõem hoje em dia de um acesso a internet é facilmente possível conhecer e fazer parte de redes sociais.
Alguns exemplos de Redes Sociais.



 Com a popularização cada vez maior da internet e de suas ferramentas, possibilitam atualmente a um grande número de pessoas a compor essa rede.
   
A ideia de estarmos todos conectados, interligados chega a ser até assustadora para mim, em pensar que posso ter algo em comum – e provavelmente tenha, com várias pessoas por todo mundo, nos países mais remotos. A internet nos possibilita essa interação, essa aproximação e principalmente as redes sócias, através delas encontramos afinidades em comum, interesses, amizades, músicas e muitas outras inúmeras coisas.                                     



Busquei então na internet uma definição para “Redes Sociais”: “Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.” (WIKIPEDIA, p. 1, 2010, [grifo do autor]). Ou seja, é onde podemos “visualizar” as nossas ligações, as ligações que fazemos entre interesses e pessoas, elas transformam-se em “comunidades” que podemos facilmente identificar. Estamos inevitavelmente ligados, “conectados” através de inúmeras coisas, a vida em sociedade nos proporciona isso e acredito que as redes sociais que hoje encontramos na internet não passam de uma representação das nossas relações em sociedade, assim como afirma Amaral (2006):

As redes sociais emergem nos últimos anos como um padrão organizacional capaz de expressar, em seu arranjo de relações, as ideias políticas e econômicas inovadoras, nascidas do desejo de resolver problemas atuais. São a manifestação cultural, a tradução em padrão organizacional, de uma nova forma de conhecer, pensar e fazer política. (AMARAL, 2006, p. 2)

Troca de informações entre profissionais.
Sendo assim, concordando que elas sejam a representação da nossa vida em sociedade presumisse que todas ou a grande maioria das interações, atividades e atos que praticamos devam também poder fazer parte de uma rede social. Poderíamos então usá-las como uma ferramenta de trabalho, não é? E ela realmente é usada! Atualmente  profissionais de diversas áreas se comunicam, trocam experiências através de redes sócias, fóruns, salas de bate-papo e grupos de e-mail.
Uma das vantagens das redes sociais é essa, poder ligar, unir e aproximar pessoas com um mesmo interesse em comum que, por estarem muito distantes geograficamente nunca poderiam chegar a trocar essas informações. (ROZADOS, [2010?])



E é através dessas trocas que podemos adquirir inúmeras informações que podem acabar tornando-se importantes para nós, a partir disso poderíamos transformá-las em conhecimento. (ROZADOS, [2010?])

A importância dessas redes sociais, acredito que só venha a aumentar. A sociedade está se tornando cada vez mais digitalizada e suas relações também. Penso que tudo que é utilizado em exagero traz malefícios, portanto não devemos fazer um uso excessivo das redes sociais, elas são apenas representações e não a sociedade em si! Se não praticarmos as mesmas atividades que mostramos praticar nas redes sociais elas não valerão de nada. Se estamos ou não conectados a uma rede social não é o mais importante, o que importa é as verdadeiras conversas com amigos, praticar esportes, assistir a filmes, ouvir músicas, viajar e sair para curtir por aí, claro que as trocas que essas redes sociais permitem são muito enriquecedoras mas não viveríamos somente com elas!


DICA DE FILME 
Estava assistindo televisão ontem a tarde, e no intervalo me surpreendi ao ver o trailer do filme "THE SOCIAL NETWORK (A REDE SOCIAL) ". O Filme relata a história do surgimento e a criação do Facebook, uma das maiores redes sociais do mundo! Gostei muito do trailer e quero ver o filme, leia a sinopse do filme a baixo e assista o trailer depois, acho que vale a pena a direção é de David Fincher (Mesmo diretor de Alien 3, Seven, Club da Luta, Quarto do Pânico, Zodiac, O estranho caso de Benjamin Button) Acredito que venha um bom filme aí, confiram!
SINOPSE:
 Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional. (ADORO Cinema, [2010?]).



REFERÊNCIAS:

ADORO Cinema. A Rede Social: Sinopse. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/a-rede-social/> Acesso em: 28 nov. 2010.


AMARAL, Viviane. Redes: uma nova forma de atuar, 19 jul. 2006, 3 p.  Disponível em: <http://www.zonadigital.com.br/redes/newsredes.asp?select=512>
Acesso em: 28 nov. 2010.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 9: Comunidades Virtuais e Redes Sociais. Informação em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 20 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 28 nov. 2010.


WIKIPEDIA. Rede Social, 28 nov. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Rede_social> Acesso em: 29 nov. 2010.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Webmuseus



WEBMUSEUS

Pois bem, neste post irei falar um pouco sobre webmuseus. Mas antes disso, vamos relembrar a ideia de Museu:

Um museu é uma instituição permanente, sem fins
lucrativos, a serviço da sociedade e de seu
desenvolvimento, aberta ao público, que adquire,
conserva, pesquisa, comunica e exibe, para fins de
estudo, educação e lazer, evidência material das
pessoas e de seu meio ambiente. (LOUREIRO apud ICOM,
 2005, p. 98)

A definição de Museus do ICOM não foge muito da ideia que se tem de webmuseus hoje em dia. Se ele é uma instituição permanente? Pode ser sim, além de o museu poder coexistir fisicamente ele existe virtualmente, podem ser páginas virtuais que contenham informações sobre esse museu físico e podem, além disso, exibir o seu acervo e existem até mesmo museus totalmente virtuais, sem um espaço físico. (ROZADOS; DEMÉTRIO, [2010?]) Ainda analisando a definição de museu do ICOM, sobre a parte que se refere aos “fins lucrativos” ele afirma que os museus deveriam ser sem fins lucrativos, claro que existem museus que cobram entrada, mas esse não deveria ser o mais importante para essas instituições e de fato não são os “fins” dos museus a cobrança do ingresso seria apenas uma “ajuda” para poderem se manter “vivos” além da ajuda de Associação de Amigos. Com um webmuseus seja ele apenas virtual ou que exista no mundo físico mesmo que seja um museu que cobre ingresso, você poderá conhecê-lo um pouco mais através da visita ao seu sítio. Claro que essa visita também não é gratuita, mas o que será gasto é energia elétrica, tempo e a possibilidade de ter um acesso a internet. Quanto a essa ideia de acesso a internet acho que o webmuseus sai perdendo um pouco, já sei o que vocês devem estar pensando aí: - Ah, mas quem hoje em dia não tem internet? Aquelas pessoas da comunidade que ajudam a construir um museu comunitário talvez não tenham acesso a ela, e acredito que em nosso país, o Brasil menos da metade da população deve ter um acesso regular a uma internet de qualidade. Mas para quem a possuí é incrivelmente fantástico poder conhecer sem sair da sua cidade um museu do outro lado do mundo!
Os webmuseus também são capazes de estar a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento. Um museu como o Museu da Pessoa acredito que realize esse trabalho, a ideia é genial, imagine um museu onde seu acervo são histórias de pessoas. A princípio ele existia somente no mundo virtual, acho que chegou a possuir uma sede física, mas hoje em dia não sei sua situação. Você, sua mãe, seu amigos e qualquer outra pessoa podiam navegar pelo sitio, saber sobre a história de outras várias pessoas e quem sabe até contar a sua. A partir desses relatos podem ser percebidas certas características daquelas pessoas e da sociedade em geral prestando assim, um serviço a comunidade no futuro que poderá ficar sabendo sobre as histórias das gerações passadas.
Aberto ao público, os webmuseus são sim, e melhor ainda 24 horas! Se você tiver acesso a internet ele lhe proporcionará uma agradável visita. A sua página na internet vai estar sempre disponível, a não ser é claro, quando houverem problemas técnicos (porque essas tecnologias estão sujeitas a isso).
Prosseguindo com a análise da definição do ICOM penso que os webmuseus também adquirem, conservam, pesquisam, comunicam e exibem para fins de estudo, educação e lazer praticamente todo o seu conteúdo. Seus acervos podem ser imateriais, intangíveis ou digitais mas podem ser adquiridos de diversas formas. Com certeza eles conservam seus materias, sejam de uma forma somente digital ou sejam as duas, materias e digitais. A comunicação pode ser feita de formas diversas e até mesmo pela “sensação do momento” o Twitter informando os seguidores do museu sobre suas atrações. O Conteúdo exibido pelos museus podem ser usados para a educação e o lazer, ao mesmo tempo em que me divirto vendo um vídeo sobre a história daquela cidade, do museu e de suas obras de arte aprendo sobre elas de uma forma didática e  fácil. Concordo com Oliveira (2007) quanto a seguinte afirmação:

Na atualidade, museu é sinônimo de coleção, de acervo, de documentação, conservação, exposição e informação de qualquer tipo de objeto, organizado por alguém ou por uma instituição, com ambição de apresentar ao público, criar formas educativo-pedagógicas, pesquisa e extensão. E esse novo museu, que está no ciberespaço, o virtual, prescinde do espaço físico onde estão as “coisas” que devem ser vistas.  (OLIVEIRA, 2007, p. 150).


Visitando os Webmuseus

Pagina Inicial do Museu Virtual do Iraque
Visitei vários museus virtuais, a maioria tem páginas bem “pesadas” e para abrir em uma internet mais lenta demora muito ou até mesmo não carregam as páginas. De um modo geral todas as visitas foram agradáveis e instrutivas, gostei de conhecer o Museu Virtual de Artes seus gráficos são muito bons e quase parecem reais. O sitio do Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS) que eu já conhecia também vale a pena ser visto é uma página bem agradável e informativa. O Museu da pessoa também me chamou a atenção, já o tinha visitado mas agora ao revê-lo com mais tempo compreendi-o melhor e gostei mais ainda da sua ideia. O que me fascinou mesmo e que vou analisar mais a fundo nesse post foi o Museu Virtual do Iraque.

Visitando o Museu Virtual do Iraque

Com um tanque de guerra na frente e um rombo em sua faixada

Bom, como foi a minha visita ao Museu Virtual do Iraque? Primeiramente foi tumultuada (não o quanto acredito que ela deva ser em uma visita de verdade, com tiros e bombas passando para todos os lados da cidade, e que possam estar destruindo artefatos que ainda nem foram descobertos pela nossa civilização) a página do museu não abre com a fraca internet que possuo, a primeira dificuldade para conhecer o museu foi essa, uma limitação minha. Depois que consegui carregar a página e visitar o museu, aí foi só alegria! O sítio está em inglês mas é de fácil compreensão, as imagens e vídeos bem instrutivos e em uma alta qualidade, bem fácil de ser visitado. Adoro a história antiga, ficar sabendo um pouco mais sobre os povos que habitaram a Mesopotâmia e seus arredores me fascina, é uma pena que não damos o devido valor a ela! Para mim a visita só teve a acrescentar coisas boas!

Vantagens e desvantagens

A vantagem é de poder ter acesso a internet e de ir a um museu em outro país muito distante que talvez em toda a minha vida eu nunca chegue a ir (porque tenho medo de avião), apenas depois de alguns cliques visualizar peças do museu e vídeos sobre o país. E também não sei ao certo se ele está em atividade hoje em dia, se é aberto ao público devido a guerra, sei apenas que ele tem sido vítima de constantes saques tanto de seu acervo como de ferramentas básicas como computadores. A vantagem do webmuseus é essa, ser fácil de ser mantido, de poder ser visualizado por todo o mundo que esteja conectado e sem a interferência de bombas e sentimentos de egoísmo dos homens, quem sabe eles estejam sujeito a hacker’s ou a vírus que estão soltos pela rede, mas nada mais do que isso.

A desvantagem acredito que seja para quem não tem acesso a esse suporte, a internet. Fazendo até o webmuseus perder uma importante característica o acesso do público ao webmuseus. E outra coisa que considero ainda mais importante, não há nada como a visita de fato ao espaço físico do museu. Todo um trajeto é feito até lá, se for em outro bairro, cidade, estado ou país você irá consequentemente conhecer mais coisas além das peças do museu e a experiência será mais marcante do que ficar sentado olhando para uma máquina!


A importância desses espaços

Sem dúvida os webmuseus tem um importantíssimo papel, muito mais hoje em dia na sociedade digitalizada em que vivemos (LOUREIRO, 2005). Com o tempo acho que eles acabarão se tornando cada vez mais visitados e a existência de webmuseus deverá ser cada vez mais comum. A sua importância em sistemas e serviços de informação acredito que serão praticamente as mesmas que hoje em dia os museus “normais” já possuem. Todas aquelas características que o ICOM julga necessário para um museu existir, a serviço da comunidade, sem fins lucrativos, aberto ao público, para fins de estudo e lazer além de diversas outras coisas. Só que como os webmuseus estão “conectados” nessa “rede” eles podem levar as informações com um maior alcance e maior facilidade, para que em um futuro não tão distante – eu espero, todos tenham acesso aos webmuseus!



REFERÊNCIAS:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota; DEMÉTRIO, Alexandre. Aula 13: Webmuseus. Informação em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 11 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 22 nov. 2010.


LOUREIRO, Maria Lúcia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço In: Ciência da Informação: Brasília (DF), v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n2/a10v33n2.pdf> Acesso em: 22 nov. 2010.


OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital In: Comunicação e Sociedade: [São Paulo], v. 12, 2007, p. 147-161. Disponível em: <http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/cs_um/article/viewDownloadInteviewDown/4796/4509> Acesso em: 22 nov. 2010.



SÍTIOS CONSULTADOS:

MUSEU da Pessoa. Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/> Acesso em: 22 nov. 2010.


MUSEU de Artes do Rio Grande do sul. Disponível em: <http://www.margs.rs.gov.br/> Acesso em: 22 nov. 2010.


MUSEU de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand. Disponível em: <http://www.masp.art.br/masp2010/acervo_sobre_o_acervo_do_masp.php> Acesso em: 22 nov. 2010.


MUSEU Fórum. Disponível em: <http://museuforum.blogspot.com/> Acesso em: 22 nov. 2010.


MUSEU Virtual de Artes. Disponível em: <http://muva.elpais.com.uy/> Acesso em: 22 nov. 2010.


MUSEU Virtual de Artes Brasileira. Disponível em: <http://www.museuvirtual.com.br/> Acesso em: 22 nov. 2010.


THE VIRTUAL Museum of Iraq. Disponível em: <http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/homeENG.htm> Acesso em: 22 nov. 2010.


WEB Gallery of Art. Disponível em: <http://www.wga.hu/frames-e.html?/welcome.html> Acesso em: 22 nov. 2010.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Jornais Brasileiros Online

Neste post continuarei falando sobre jornais online só que dessa vez, sobre jornais nacionais, do Brasil.

Os serviços oferecidos aos leitores de jornais online no Brasil
Para poder dizer quais os serviços oferecidos pelos jornais online no Brasil fiz uma pequena pesquisa, visitando o site de alguns dos jornais online mais populares do Brasil. A conclusão a que se chega é de que os serviços oferecido por ambos são praticamente iguais entre sí e não diferenciam-se muito dos jornais impressos, ou seja, notícias, informações. Mas, algumas vantagens para o suporte digital existe sim, tais como a possibilidade de oferecer informações em tempo real, com uma grande imediatidade, além de fotos e vídeos. Ambos prestam um serviço de utilidade pública, levando a todo o estado ou a todo o país notícias relevantes sobre o mundo, ou sobre a vida daquela população ou simplismente como meio de entretenimento.
Exemplo de Notícia Internacional vinculada no jornal online O Globo.


Qual o tipo de interação e informação esses jornais proporcionam?

 As formas de interações com os leitores são diversas, e através do jornal online as possibilidades de interagir com a redação do jornal aumentou muito. O leitor pode comentar matérias publicadas, participar de debates, responder a enquetes, pode ler e opinar em blogs dos colunistas, pode manter contato através de e-mails, twitter, facebook, e até mesmo mensagens enviadas pelo celular. O mais importante na minha opinião é poder contribuir escrevendo sua própia notícia e enviando-a ao jornal, assim também como fotos e vídeos que podem vir a ser publicados. No Jornal do Brasil achei uma sessão assim, e já denominam o leitor como reporter.
Mais espaço para o leitor nos jornais onlines.

Quantos as informações disponibilizadas, elas são diversas. Seguem a linha de assuntos dos jornais tradicionais impressos, tais como: economia, política, esportes, cultura, internacional, classificados, saúde, quadrinhos, horóscopos, editoriais, cotidiano ou algum outro acontecimento extraordinário que venha a ocorrer na região, estado, país ou no mundo. O que muda é o uso do hipertexto que proporciona ao jornal digital uma interface mais moderna e dinâmica, que utiliza-se de fotos e vídeos de alta qualidade. Como a maioria dos leitores ainda não se adaptou totalmente ao suporte eletrônico as máterias costumam ser escritas em blocos de textos mais curtos e com mais imagens e vídeos.
Relações de assuntos disponíveis no site do jornal Zero Hora.


Utilizando as informações obtidas para auxiliar no serviço de referência



 No serviço de referências o bibliotecário torna-se uma fonte indispensável de informações. E a informação que dispomos torna-se de extrema importância para o usuário que necessita de nosso auxilio, as informações que detemos naquele momento podem ser consideradas nossas ferramentas de trabalho. Acredito que se esse trabalho é realizado virtual ou pessoalmente do modo tradicional, não há uma grande diferença.






 Analisando uma notícia




A matéria que eu escolhi para analisar foi publicada no Jornal do Brasil. Opitei por esse jornal porque simpatizo com sua evolução, é um dos jornais mais tradicionais e antigos do Brasil fundado em 1891, na cidade do Rio de Janeiro, e que hoje em dia é o primeiro jornal 100% online. (ROZADOS, 2010?). 
E como exemplo de uma notícia escolhi uma reportagem que trata sobre os problemas ocorridos com o ENEM 2010 e sobre a audiência pública que haverá nesta quarta-feira (17/11/2010) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a novidade é que os jovens que se sentiram prejudicados com a prova ou que queiram apenas manifestar as suas opiniões sobre ela, ou mandar perguntas que poderão ser respondidas pelo própio Ministro da Educação Fernando Haddad, poderão enviar e-mails para a audiência.  (SIQUEIRA, 2010).


Imagem da reportagem retirada do jornal online Jornal do Brasil.
Suponhamos que este bibliotecário prestasse um serviço de referência em uma grande biblioteca escolar, com alunos de ensino fundamental e médio, a partir das informações obtidas através dessa reportagem o profissional poderia informar aos alunos que realizaram a prova do ENEM este ano e se sentiram prejudicados ou que gostariam de fazer perguntas ou expressar sua opnião sobre a prova poderiam enviar e-mails que podessem acabar sendo lidos pelo próprio Ministro da Educação.
Que devemos nos manter informados já é normal, todos deveriam manter-se, mas para o profissional da informação mais ainda. O conteúdo da informação irá variar de acordo com a especialidade em que o profissional se encontra trabalhando, mas toda área tem suas atualizações e, é a isso que o profissional da informação deve estar sempre atento!
 


REFERÊNCIAS:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 8:  Jornais Brasileiros Online. Informação em mídias digitais, 1 transparência,[2010?], 8 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 15 nov. 2010.


SIQUEIRA, Ana Paula. Quem quer falar com Haddad?. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 15 nov. 2010. p. 2-3. Disponível em: <http://jb.digitalpages.com.br/home.aspx?edicao=20101115&pg=02> Acesso em: 15 nov. 2010.



FONTES CONSULTADAS:

CORREIO BRAZILIENSE E CORREIO WEB, Capa. Brasília, 15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www.correioweb.com.br/> Acesso em: 15 nov. 2010.


ESTADÃO.COM.BR, Capa. São Paulo, 15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/> Acesso em: 15 nov. 2010.


ESTADO DE MINAS, Capa. Minas Gerais, 15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www.estaminas.com.br/em.html> Acesso em: 15 nov. 2010.


FOLHA DE S. PAULO, Capa. Diretor de redação: Otávio Frias Filho, São Paulo, 15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/> Acesso em: 15 nov. 2010.

 
JORNAL DO BRASIL, Capa. Rio de Janeiro,  15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://www.jb.com.br/> Acesso em: 15  nov. 2010.


O GLOBO, Capa. Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2010. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/> Acesso em: 15 nov. 2010.


ZERO HORA, Capa. Porto Alegre, 15 de novembro de 2010. Disponívem em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=capa_online> Acesso em: 15 nov. 2010.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jornais Online Internacionais

Que os jornais impressos estão migrando para o formato digital com uma maior frequência é inevitável. Mas, mais uma vez sou praticamente obrigada a falar da expansão da web 2.0 e da sua possibilidade de uma maior interação com os leitores, e que a partir disso os empresários, produtores, editores e jornalistas enxergaram uma chance de alcançar um novo público, com novas interações e com um alcance mundial.



O Jornal Clarín da Argentina foi um desses jornais que viu na rede mundial uma chance de aumentar o seu público pelo mundo todo, conquistar leitores mais jovens que mantem-se conectados e de seguir com seus leitores fiéis, agora em um novo formato.
“O Diario Clarín é o jornal de maior circulação da Argentina. Editado em Buenos Aires, foi fundado em 1945 por Roberto Noble, que o dirigiu até 1969. Em 1965 tornou-se o jornal com maior tiragem na capital argentina.” (WIKIPEDIA, 2010), hoje em dia o jornal pertence ao grupo Clarín de que também faz parte o jornal esportivo Olé.
Foi também um dos primeiros jornais do mundo a publicar uma versão mais compacta, os tabloides. No ano de 1995 inaugura o site do Clarín e passa a ser o site de notícias mais visitado da Argentina e o segundo em toda a América Latina. (ROZADOS, 2010?).

O Auxílio de jornais eletrônicos nas atividades de profissionais da informação 

 Os jornais online são mais dinâmicos, práticos e atualizados em tempo real, isso contribuí em muito para os profissionais da informação. Trabalhamos justamente com ela, a famosa "informação" e é importante para nós estarmos sempre atualizados, e hoje em dia podemos encontrar isso em jornais online.



Hoje, ao visitar a página eletrônica do jornal Clarín  encontrei no caderno internacional uma notícia sobre o nosso "ainda" Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, falando sobre a economia mundial.

Ao ler a reportagem fiquei sabendo um pouco mais sobre o Presidente e sua opinião sobre a econômia mundial, querendo ou não, de uma forma rápida e prática mantive-me atualizada sobre as noticias do mundo.
Isso auxilia, e muito o profissional da informação que precisa de informações diversas para que no futuro posso ajudar algum usuário que possa a vir lhe pedir algum auxílio.





REFERÊNCIAS:

CLARÍN.COM: Mundo. Lula acusó a EE. UU. Y China de desequilibrar el comercio mundial com una “guerra monetária”. 08 nov. 2010. Disponível em: <http://www.clarin.com/mundo/Lula-devaluacion_monetaria-G20-EE-UU-China_0_368363318.html> Acesso em: 08 nov. 2010.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 7:  Jornais Internacionais Online. Informação em mídias digitais, 1 transparência,[2010?], 20 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 08 nov. 2010.


WIKIPEDIA. Diário Clarín. 22 set. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Diario_Clar%C3%ADn> Acesso em: 08 nov. 2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Eletrônicos

Os jornais eletrônicos começaram simplismente sendo uma reprodução de jornais impressos colocados em meio eletrônico e em sites da internet, apenas alí armazenados. Isso ocorreu em meados dos anos 70, nos anos 80 já começa-se a usar mais ferramentas para encrementar esses jornais e no início dos anos 90 com a popularização da internet e da possibilidade de troca de informações na web entre o jornal e o leitor é que começaram a ser mais e mais estimulado a criação de jornais na rede, fala-se hoje em dia de um novo tipo de jornal, mais moderno e dinâmico, um jornal que nem precisa necessáriamente possuir exemplares impressos em papel, o jornal digital. 


O impacto do jornalismo eletrônico nos canais de informação

Hoje em dia o jornalismo digital já se difundiu pelo mundo inteiro, há até discusões entre os profissionais se qualquer um pode ser jornalista e deseminar informações na rede. Eu particularmente acredito que sim (encontrei essa matéria da revista imprensa e achei interesante, deem uma olhada, segue o link: http://portalimprensa.uol.com.br/revista/edicao_mes.asp?idEdicao=14&idMateriaRevista=152 ), uma das marcas do jornalismo digital é a possibilidade de uma maior interação, troca de informações entre editores de jornais conceituados e leitores, e a capacidade em que o jornal eletrônico tem de imediatidade. Se o indivíduo tem acesso a internet pode se informar de uma forma rápida, simples e atualizada nos jornais digitais.
Notícias em tempo real!
  Mesmo querendo ou não querendo pessoas são capazes de utilizar a internet e publicar em diversos tipos de sites  informações diversas. Essas notícias acabam repercutindo pelo mundo todo e até mesmo modificando o mundo das informações.



A influência dos jornais digitais no trabalho do profissional da informação

Com todas essas informações circulando livrimente na internet é como se o profissional da informação voltasse ao ano de 1945, final da segunda guerra mundial onde ocorre nesse contexto a chamada "explosão da informação". No ano de 2010 parece que vivemos uma espécie de "segunda explosão da informação", são milhões, bilhões de novas informações na rede todos os dias e isso torna o trabalho do profissional da informação cada vez mais difícil, de atuar como um "filtro", selecionanodo as informações adequadas as pessoas certas no momento certo. Por isso acredito que os jornais digitais tem influência no trabalho do profissional da informação, já que entendemos que hoje em dia quase todos nós podemos ser "webjornalistas".

 
A tendência dos jornais impressos em tornarem-se digitais 

Essa tendência existe e só vem crescendo, recentimente tivemos o caso do Jornal do Brasil do estado do Rio de Janeiro que no mes de agosto colocou nas bancas seu último exemplar impresso, e passa a partir de então apenas a versão digital, (segue o link da reportagem sobre a última edição impressa do JB: http://www.sidneyrezende.com/noticia/99013 ). Os motivos que levaram o Jornal do Brasil a tomar essa decisão é o que leva muitos novos jornais a surgirem apenas na versão digital por possuir muittas vantagens, tais como: um menor custo, uma maior interação, um maior aproveitamento da notícia utilizando as vantagens do hipertexto, a possibilidade de atualização rápida e fácil entre outras. O JB parou de imprimir seu jornal por estar com problemas financeiros e a forma digital sairia mais barato para a empresa, o jornal impresso é mais caro, é mais rígido, não interage muito com os leitores e não poderia ser atualizado em tempo real. Não sei se os jornais que conhecemos hoje irão desaparecer, mas o formato impresso é apenas um suporte, se com o tempo as pessoas se adequarem ao meio eletrônico tanto quanto ao papel não vejo porque não mudar!



REFERÊNCIAS:

MACHADO, Laura. Última edição impressa do 'Jornal do Brasil' circulou nesta terça-feira. Rio+, 31 ago. 2010. Disponível em: <http://www.sidneyrezende.com/noticia/99013> Acesso em: 25 out. 2010. 


RIBEIRO, Igor; TEIXEIRA, Fabrício. Igual, mas diferente. Portal imprensa, n.238, set.2008. Disponível em: <http://portalimprensa.uol.com.br/revista/edicao_mes.asp?idEdicao=14&idMateriaRevista=152> Acesso em: 25 out. 2010.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6:  Jornais eletrônicos. Informação em mídias digitais, 1 transparência,[2010?], 32 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 24 out. 2010.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REPOSITÓRIOS DE VÍDEOS

Repositórios de vídeos: O que são?

Segundo o dicionário Michaelis (2009) Repositório significa: Lugar onde se guardam coisas; reservatório, depósito. Pois bem, um repositório de vídeo seria então, um "lugar" (site) que seria capaz de guardar, armazenar e recuperar vídeos em seus diversos formatos existentes hoje. Esses repositórios podem ser públicos ou privados, são capazes de armazenar vídeos de diversas áreas do conhecimento, sendo grandes fontes de informações permitindo o uso de seus vídeos para diversos fins (ROZADOS, [2010?]).


Repositórios de vídeos educativos 

O vídeo já havia se transformado em um recurso pedagógico para os professores em sala de aula, que os utilizavam para tornar as aulas mais interessantes e para estimular os alunos a participar das aulas. A popularização dos repositórios de vídeos na internet veio a contribuir com isso, e colaborou para a criação de repositórios de vídeos especificamente educativos.
 Ele surge com o propósito de disponibilizar vídeos educativos de diversos conteúdos em várias áreas do conhecimento, traz a possibilidade de alunos, professores e qualquer outra pessoa obter acesso a conteúdos que antes talvez nunca poderiam ter. Professores podem sugerir vídeos a seus alunos, que podem auxiliar na compreensão de um novo conteúdo ministrado ou que seja meramente ilustrativo (ROZADOS, [2010?]).





O Youtube foi criado em  fevereiro de 2005, é o mais popular site de hospedagem e compartilhamento de vídeos on-line do mundo (YOUTUBE, 2010). São encontrados no Youtube milhões de vídeos caseiros, amadores, trechos de filmes, programas de televisão, videoclips e muito mais. E com facilidade esse material pode ser difundido pela internet através de outros sites, blogs, microblogs, redes sociais e outros diversos meios. Em 2006 foi vendido ao grupo Google e a partir daí só cresceu sou acervo de vídeos e sua popularidade entre os "internautas", que passaram a utiliza-lo para praticamente tudo, intretenimento, aprendizagem, diversão, disseminação de idéias e trabalhos por toda a rede (ROZADOS, [2010?]).



Bom, nem sei muito bem por onde começar... talvez pela minha decepção e indignação, por não encontrar praticamente NADA a respeito do Youtube EDU, nem mesmo no própio site e blog do Youtube. Em TODA essa gama de informações que a internet possui, não achei nenhuma notícia, nenhum artigo, tese, trabalhos, nem mesmo na Wikipedia!
Vou expor apenas algumas idéias que eu mesma concluí olhando o site do Youtube EDU, e por favor se alguém souber mais alguma coisa relevante sobre o sub-site do Youtube contribua, por favor!



Pois bem, entendi que o Youtube EDU é um "sub-site" do Youtube, ele se mantem dentro do próprio Youtube. Ele tem praticamente os mesmos meios de busca e funciona praticammente como o Youtube só que os vídeos são destinados a educação, e em sua maioria são palestras, aulas, apresentações de trabalhos de grandes universidades renomadas no mundo inteiro, tais como: Yale, Havard, Princinton, Standford, MIT e diversas outras, também armazenam programas de televisão que tratem de assuntos científicos, educativos, de todas as áreas do conhecimento. Além de trazer vídeos que tratem específicamente de assuntos acadêmicos um de seu diferêncial em relação ao Youtube é a duração dos vídeos, olhando alguns foi possível ver que chegavam a ter até mais de três horas de duração.
 Quanto a sua criação não sei ao certo, mas durante a minha busca frustrante achei apenas um site chamado Lifehackers (2009) que possuia um breve comentário sobre a criação do Youtube EDU, dizendo que o Youtube acabava de lançar um sub-site, o Youtube EDU, pelo fato do site ter publicado isso em 2009, presumi que o Youtube EDU tenha sido criado, talvez, quem sabe em 2009. Pesquisando no próprio Youtube EDU sobre ele mesmo, também não achei muitos vídeos interessantes, selecionei este vídeo que apesar de falar mais da possibilidade de intereção da Web 2.0 trata um pouco também sobre a educação na Web 2.0, está em inglês mas é de fácil compreensão, segue o link do vídeo: Viral Education 2.0




 Minha humilde opinião...

Mesmo não tendo certas "informações tecnicas" sobre o site Youtube EDU, apenas utilizando-o se pode compreender a sua utilidade para os meios acadêmicos. Eu mesma nunca tinha ouvido falar na minha vida que existia um canal especial no Youtube dedicado a vídeos acadêmicos, acho que talvez por isso também não tenha encontrado nada sobre ele na internet, ele não é tão popular como o Youtube e seus vídeos do Justin Bieber. Mas deveria ser tanto quanto, seus vídeos são interesantíssimos e concerteza só teriam a acresentar no conhecimento das pessoas. A possiblidade que o site oferece de vizualizar aulas e palestras de faculdades conceituadas em todo o mundo é um grande avanço. E com isso só reforça mais ainda o aumento de cursos ministrados a distância (EAD) no Brasil e em todo o mundo. É maravilhoso poder utilizar uma ferramenta dessas, não são todos que podem ter acesso a internet mas se você a tiver, use-a com consciência e aprenda um pouquinho com ela!


REFERÊNCIAS:

LIFEHACKERS. Youtube EDU Brings Free Education to the Masses, 2009. Disponível em: <http://lifehacker.com/5185679/youtube-edu-brings-free-education-to-the-masses> Acesso em: 11 out. 2010.

MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, Melhoramentos, 2009. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php> Acesso em: 11 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 5: Repositório de vídeos. Informações em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 20 p. Disponível em:  <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 09 out. 2010.

YOUTUBE. Histórico da empresa. 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/t/company_history> Acesso em 12 out. 2010.

______. Educação: Youtube EDU. 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/education?b=400> Acesso em: 12 out. 2010.

sábado, 2 de outubro de 2010

O VÍDEO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

Assim como as fotografias, a partir do momento que surgiram tornaram-se de grande importância por diversas áreas do conhecimento, por poder, ilustrar momentos ou "coisas" jamais vistas até aquele momento, e passando uma informação de uma forma mais fácil e agradável. Acredito que o vídeo segue nesta mesma tendência.


"[ . . . ]O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. [ . . . ] o vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão." (MORAN, 1995, p. 2)
Acredito que estão nesses motivos citados por Moran que o vídeo tenha se popularizado tanto, por despertar o lado emocional e afetivo do espectador, pela facilidade que se tem em apenas "olhar" para uma tela enquanto a informação passam diante de nós, em quanto isso assimilamos mais fácil a idéia que o vídeo quer passar, do que talvez, lendo um texto ou olhando uma imagem. Ás vezes apenas os vídeos, curtas ou longas metragens é que são capazes de nos tocar emocionalmente e racionalmente com essa facilidade.
Ao longo de sua história, o formato do vídeo se modificou, são identificados dois tipos de vídeos, os amadores e os profissionais, e são gravados hoje em dia em dois suportes, o analógico (em fitas) ou o digitais (DVD's e programas de computadores).


VIDEO ANALÓGICO
 
É, assim também como as fotografias, em rolos de "fita" que surgem as 
primeiras formas de se armazenar vídeos. O formato das fitas VHS são os mais conhecidos, e a mudança da largura e do tamanho dos rolos se encaixam maquinas feitas especialmente para codificá-los, como os famosos ( e hoje já 
obsoletos) videocasete. Acredito que a visualização de vídeos nesse suporte não fosse tão acessível e popular como os vídeos digitais. (ROZADOS, 2010)
Na minha família um videocasete foi comprado só em 2004, quando já ouvia-se rumores sobre a sua troca por DVD's



VÍDEO DIGITAL
Também, parecido com as fotografias digitais, as imagens em movimento capturadas pela câmera são armazenadas na memória da máquina, que chega muito mais rápido e facilmente a todos, através da internet. E são armazenados também em DVD's, em que laiser lêem as imagens gravadas no DVD. (ROZADOS, 2010)


A POPULARIZAÇÃO DOS VÍDEOS
A grande difusora desses "vídeos" foi a televisão. Ela surge exibindo esses vídeos analogicamente, com uma qualidade baixa, mas que se popularizou em pouco tempo, e pode-se dizer hoje em dia que ela se espalhou praticamente por todo o mundo, levando inúmeras informações.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995, p.2)
Acredito que o "pessoal que faz televisão" identificou rapidamente o poder que esses vídeos tinham, da forma como tocavam as pessoas e como eles poderiam influenciar a vida desses indivíduos. A partir daí, hoje em dia já se fala em sinal digital de televisão com uma qualidade muito alta, e essa explosão de sensacionalismo que a mídia cria influenciando em todos os aspectos da vida real, e auxiliam em um certo ponto servindo de "controlador das massas", focando em assuntos mais fúteis e sensacionalistas e se "esquecendo" de mostrar os reais problemas. O país inteiro para pra saber quem matou Odete Roitman! Claro que nem todos os vídeos exibidos na televisão tratam de assuntos "fúteis", muito conhecimento pode ser absorvido atravez de vídeos educativos. Mas a televisão foi apenas o primeiro passo para a popularização de vídeos, outros meios foram surgindo e tornando o acesso a informação cada vez mais fácil "[ . . . ] por
jornais, revistas, livros, rádio, televisão ou internet. Sendo que a internet está fundindo esses vários meios em um meio de múltiplos recursos. Múltiplos recursos esses que estão sendo traduzidos por uma palavra muito utilizada hoje – multimídia" (CAETANO, [2007], p. 1)
 A internet encaixa-se perfeitamente nesse termo "multimídia", é encontrado na rede hoje em dia as noticias que podiam estar em um jornal impresso, as músicas que podiam estar tocando em uma rádio, um CD, as fotografias que podiam estar em papel no seu álbum e filmes que podem estar em cinemas, passando em televisão, em VHS e DVD's está na internet!
Sei que muitos autores, a grande maioria, diz que as tecnologias estão mais acessíveis, e por isso generalizam que "todos tem acesso". Gosto de bater nessa tecla, por que realmente não vejo isso claro, não está na minha realidade esse Brasil super informatizado, atualizado e bem informado, não, pelo contrário, vejo corrupção, egoísmo e individualismo, acho que às vezes nos esquecemos de enxergar todo o Brasil, e não só a classe média que anda aumentando suas compras!(DALLACOSTA, et al., 2004).


REFERÊNCIAS:
                                 
CAETANO, Saulo Vicente Nunes.; FALKEMBACH, Gilse A. Morgental. You Tube: uma opção para uso do vídeo na EAD. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [ 9 jun. 2007.] 10 p. Disponível  em: <http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3aSaulo.pdf> Acesso em: 02 out. 2010.

DALLACOSTA, Adriana. et al. O vídeo digital e a Educação. XV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, UFAM, 2004. 10 p. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/viewFile/343/329> Acesso em: 02 out. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo: Moderna, jan./abr., 1995. 12 p. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.html> Acesso em: 02 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 4: Vídeo. Informação em mídias digitais, 2010. 12 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 02 out. 2010.