sábado, 25 de setembro de 2010

BANCOS DE IMAGENS

Que a imagem transmite uma informação e que ela é de grande importância nós já entendemos, como essas informações passadas nestas imagens a baixo:

         Encher a linguiça, tirar a água do joelho e queimar a rosca...


Pois bem,  pelo o que pude entender sobre banco de dados, é que eles armazenam, disseminam e organizam imagens basicamente em meios digitais, mas que podem ser tanto de fotografias analógicas escaneadas e transformadas em digitais, como as próprias fotografias digitais. Podendo estar vinculada na internet com uma enorme rapidez, com qualidade e em alguns casos, gratuitamente, como afirma Castaño (2001) "En esencia, se trata de colecciones que han sido digitalizadas y que, gracias a la utilización de motores de búsqueda basados principalmente en el empleo de palabras clave o descriptores, es posible consultarlas para su evaluación y adquisición." (CASTAÑO. 2001, p. 4)

Exemplo de imagens que podem ser encontradas em bancos de imagens

Com a grande popularidade dos computadores e da internet, não teria porque as fotografias ficarem de fora dessa "onda". Atravez desse suporte, que ela acabou se difundindo cada vez mais veloz, podendo ser usadas para ilustrar qualquer coisa em todo o mundo. Igualmente como Barbiere, Innarelli e Martins (2002) dizem, "A utilização destes avanços tecnológicos, representados pelo uso de computadores isolados ou integrados em redes, com transmissão de dados em alta velocidade, sistemas gerenciadores de banco de dados, armazenamento digital, etc., possibilitaram o acesso instantâneo à informação e a documentação." (BARBIERE; INNARELLI; MARTINS. 2002, p. 2). E a própria internet já é bastante polêmica, a vinculação de imagens nela também não deixaria de ser, a partir daí são levantadas diversos questionamentos
 sobre direitos autorais, copyright, a facilidade em se conseguir uma imagem quase sem nenhum custo, a sua qualidade ou a falta dela e outras diversas questões.
Mas pelo menos a sua importância é indiscutível, bancos de imagens podem armazenar a memória de muitos fatos ocorridos ao longo da história, de lugares, instituições e pessoas, de tudo, e podem servir para diversos fins. Essa imagem pode ser importante para algum estudo médico, como pode ser para a família do bebê.

O produto principal dos bancos de imagem é obviamente as imagens! Que podem ser ou não cobradas e que na maioria da vezes possuem uma boa qualidade. Juntamente com essa idéia de fácil disponibilidade vem a questão dos direitos autorais, em sites que a imagem é cobrada, é pelo trabalho do fotografo, a polêmica está aí, eu posso conseguir essa imagem facilmente e vinculá-la em qualquer meio, sem nem ao menos creditar a imagem ou pagar algo por isso. Esse assunto já havia sido mencionado no post anterior, sobre a "perda da ética" das fotografias. Mas há também fotógrafos que fazem seu trabalho e o disponibiliza gratuitamente na rede, esperando nada em troca, talvez a uma popularidade, e se suas fotografias forem muito usadas, mas nada além. Acho que todos imagens deveriam estar disponibilizadas, sem nenhum tipo de censura, mas que o trabalho do fotógrafo fosse reconhecido. Podemos até comparar com o caso das "músicas piratas", os artistas tiveram trabalho para elaborar aquela canção, e esse é o seu trabalho, eles deveriam receber por isso, mas as músicas chegam muitas vezes a sites da internet gratuitamente, perdendo assim os direitos daqueles músicos e o devido dinheiro que deveria ser pago a eles.
Outro ponto relevante, principalmente para nós, bibliotecários (as), é o da recuperação dessa imagem.
Elas tornaram-se de extrema importância, são capazes de passar diversas mensagens. E é apartir dessas mensagens que vamos atribuir um termo a elas, para que possam, mais tarde serem recuperadas pelos usuários. Eu acho esse trabalho um pouco complicado, pois a interpretação da imagem pode ser muito subjetiva,o bibliotecário tem que pensar, no momento em que está indexando em seu usuário, em como ele poderia querer recuperar aquela imagem.

Hoje em dia os maiores detentores de bancos de imagens costumam ser as agências de notícias. Atravez de seus fotojornalista, as agências chegam a receber por dia, uma média de 1000 imagens. As mais famosas internacionalmente são a: EFE da Espanha, que possui mais de 3 milhões de fotografias e outros 13 milhões de documentos digitalizados, a AFP (Agence France Presse) da França, possuí mais de 8 milhões de fotografias e diversos outros documentos.

Aqui no Brasil, temos a agência o Globo, com mais de 5 milhões de fotografias disponíveis, a Folhapress, do grupo Folha de São Paulo, com 300 mil imagens disponíveis e o D. A. Press - Agência dos diários associados, com cerca de 50 milhões de imagens, reunidas ao longo de 85 anos, disponibilizadas gratuitamente.

Dos bancos de imagens gratuítos, o mais usado, e o até agora, o único que eu conhecia era o google imagens, mas existem outros tantos, e até com uma melhor qualidade, dos que fiquei conhecendo, recomendo: Stockvoult - http://www.stockvault.net/
Everystockphoto - http://www.everystockphoto.com/
Stock.XCHNG - http://www.sxc.hu/

Acredito que os bancos de imagens digitais, são muito importantes e só vieram contribuir para a disceminação das fotografias pelo mundo. Mas não podemos, nem mesmo depois de escanearmos nossas fotografias descartá-las, ainda acho essa tecnologia pouco confiável, e como já havia dito no post anterior, para tudo deve haver um consenso.

REFERÊNCIAS:

BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS,1.,2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66.

CASTAÑO, Jesus E. Muñoz. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, vol. 10, nº 3, mar. 2001. 18 p.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. TEMA 3: Bancos de imagens digitais. Informação em mídias digitais. 2010. 18 p.

1 comentários:

Gabriela Giacumuzzi disse...

Muito bom o post, ficou bem perceptível que a qualidade se mantem constante nos posts.

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