segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jornais Eletrônicos

Os jornais eletrônicos começaram simplismente sendo uma reprodução de jornais impressos colocados em meio eletrônico e em sites da internet, apenas alí armazenados. Isso ocorreu em meados dos anos 70, nos anos 80 já começa-se a usar mais ferramentas para encrementar esses jornais e no início dos anos 90 com a popularização da internet e da possibilidade de troca de informações na web entre o jornal e o leitor é que começaram a ser mais e mais estimulado a criação de jornais na rede, fala-se hoje em dia de um novo tipo de jornal, mais moderno e dinâmico, um jornal que nem precisa necessáriamente possuir exemplares impressos em papel, o jornal digital. 


O impacto do jornalismo eletrônico nos canais de informação

Hoje em dia o jornalismo digital já se difundiu pelo mundo inteiro, há até discusões entre os profissionais se qualquer um pode ser jornalista e deseminar informações na rede. Eu particularmente acredito que sim (encontrei essa matéria da revista imprensa e achei interesante, deem uma olhada, segue o link: http://portalimprensa.uol.com.br/revista/edicao_mes.asp?idEdicao=14&idMateriaRevista=152 ), uma das marcas do jornalismo digital é a possibilidade de uma maior interação, troca de informações entre editores de jornais conceituados e leitores, e a capacidade em que o jornal eletrônico tem de imediatidade. Se o indivíduo tem acesso a internet pode se informar de uma forma rápida, simples e atualizada nos jornais digitais.
Notícias em tempo real!
  Mesmo querendo ou não querendo pessoas são capazes de utilizar a internet e publicar em diversos tipos de sites  informações diversas. Essas notícias acabam repercutindo pelo mundo todo e até mesmo modificando o mundo das informações.



A influência dos jornais digitais no trabalho do profissional da informação

Com todas essas informações circulando livrimente na internet é como se o profissional da informação voltasse ao ano de 1945, final da segunda guerra mundial onde ocorre nesse contexto a chamada "explosão da informação". No ano de 2010 parece que vivemos uma espécie de "segunda explosão da informação", são milhões, bilhões de novas informações na rede todos os dias e isso torna o trabalho do profissional da informação cada vez mais difícil, de atuar como um "filtro", selecionanodo as informações adequadas as pessoas certas no momento certo. Por isso acredito que os jornais digitais tem influência no trabalho do profissional da informação, já que entendemos que hoje em dia quase todos nós podemos ser "webjornalistas".

 
A tendência dos jornais impressos em tornarem-se digitais 

Essa tendência existe e só vem crescendo, recentimente tivemos o caso do Jornal do Brasil do estado do Rio de Janeiro que no mes de agosto colocou nas bancas seu último exemplar impresso, e passa a partir de então apenas a versão digital, (segue o link da reportagem sobre a última edição impressa do JB: http://www.sidneyrezende.com/noticia/99013 ). Os motivos que levaram o Jornal do Brasil a tomar essa decisão é o que leva muitos novos jornais a surgirem apenas na versão digital por possuir muittas vantagens, tais como: um menor custo, uma maior interação, um maior aproveitamento da notícia utilizando as vantagens do hipertexto, a possibilidade de atualização rápida e fácil entre outras. O JB parou de imprimir seu jornal por estar com problemas financeiros e a forma digital sairia mais barato para a empresa, o jornal impresso é mais caro, é mais rígido, não interage muito com os leitores e não poderia ser atualizado em tempo real. Não sei se os jornais que conhecemos hoje irão desaparecer, mas o formato impresso é apenas um suporte, se com o tempo as pessoas se adequarem ao meio eletrônico tanto quanto ao papel não vejo porque não mudar!



REFERÊNCIAS:

MACHADO, Laura. Última edição impressa do 'Jornal do Brasil' circulou nesta terça-feira. Rio+, 31 ago. 2010. Disponível em: <http://www.sidneyrezende.com/noticia/99013> Acesso em: 25 out. 2010. 


RIBEIRO, Igor; TEIXEIRA, Fabrício. Igual, mas diferente. Portal imprensa, n.238, set.2008. Disponível em: <http://portalimprensa.uol.com.br/revista/edicao_mes.asp?idEdicao=14&idMateriaRevista=152> Acesso em: 25 out. 2010.


ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6:  Jornais eletrônicos. Informação em mídias digitais, 1 transparência,[2010?], 32 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 24 out. 2010.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REPOSITÓRIOS DE VÍDEOS

Repositórios de vídeos: O que são?

Segundo o dicionário Michaelis (2009) Repositório significa: Lugar onde se guardam coisas; reservatório, depósito. Pois bem, um repositório de vídeo seria então, um "lugar" (site) que seria capaz de guardar, armazenar e recuperar vídeos em seus diversos formatos existentes hoje. Esses repositórios podem ser públicos ou privados, são capazes de armazenar vídeos de diversas áreas do conhecimento, sendo grandes fontes de informações permitindo o uso de seus vídeos para diversos fins (ROZADOS, [2010?]).


Repositórios de vídeos educativos 

O vídeo já havia se transformado em um recurso pedagógico para os professores em sala de aula, que os utilizavam para tornar as aulas mais interessantes e para estimular os alunos a participar das aulas. A popularização dos repositórios de vídeos na internet veio a contribuir com isso, e colaborou para a criação de repositórios de vídeos especificamente educativos.
 Ele surge com o propósito de disponibilizar vídeos educativos de diversos conteúdos em várias áreas do conhecimento, traz a possibilidade de alunos, professores e qualquer outra pessoa obter acesso a conteúdos que antes talvez nunca poderiam ter. Professores podem sugerir vídeos a seus alunos, que podem auxiliar na compreensão de um novo conteúdo ministrado ou que seja meramente ilustrativo (ROZADOS, [2010?]).





O Youtube foi criado em  fevereiro de 2005, é o mais popular site de hospedagem e compartilhamento de vídeos on-line do mundo (YOUTUBE, 2010). São encontrados no Youtube milhões de vídeos caseiros, amadores, trechos de filmes, programas de televisão, videoclips e muito mais. E com facilidade esse material pode ser difundido pela internet através de outros sites, blogs, microblogs, redes sociais e outros diversos meios. Em 2006 foi vendido ao grupo Google e a partir daí só cresceu sou acervo de vídeos e sua popularidade entre os "internautas", que passaram a utiliza-lo para praticamente tudo, intretenimento, aprendizagem, diversão, disseminação de idéias e trabalhos por toda a rede (ROZADOS, [2010?]).



Bom, nem sei muito bem por onde começar... talvez pela minha decepção e indignação, por não encontrar praticamente NADA a respeito do Youtube EDU, nem mesmo no própio site e blog do Youtube. Em TODA essa gama de informações que a internet possui, não achei nenhuma notícia, nenhum artigo, tese, trabalhos, nem mesmo na Wikipedia!
Vou expor apenas algumas idéias que eu mesma concluí olhando o site do Youtube EDU, e por favor se alguém souber mais alguma coisa relevante sobre o sub-site do Youtube contribua, por favor!



Pois bem, entendi que o Youtube EDU é um "sub-site" do Youtube, ele se mantem dentro do próprio Youtube. Ele tem praticamente os mesmos meios de busca e funciona praticammente como o Youtube só que os vídeos são destinados a educação, e em sua maioria são palestras, aulas, apresentações de trabalhos de grandes universidades renomadas no mundo inteiro, tais como: Yale, Havard, Princinton, Standford, MIT e diversas outras, também armazenam programas de televisão que tratem de assuntos científicos, educativos, de todas as áreas do conhecimento. Além de trazer vídeos que tratem específicamente de assuntos acadêmicos um de seu diferêncial em relação ao Youtube é a duração dos vídeos, olhando alguns foi possível ver que chegavam a ter até mais de três horas de duração.
 Quanto a sua criação não sei ao certo, mas durante a minha busca frustrante achei apenas um site chamado Lifehackers (2009) que possuia um breve comentário sobre a criação do Youtube EDU, dizendo que o Youtube acabava de lançar um sub-site, o Youtube EDU, pelo fato do site ter publicado isso em 2009, presumi que o Youtube EDU tenha sido criado, talvez, quem sabe em 2009. Pesquisando no próprio Youtube EDU sobre ele mesmo, também não achei muitos vídeos interessantes, selecionei este vídeo que apesar de falar mais da possibilidade de intereção da Web 2.0 trata um pouco também sobre a educação na Web 2.0, está em inglês mas é de fácil compreensão, segue o link do vídeo: Viral Education 2.0




 Minha humilde opinião...

Mesmo não tendo certas "informações tecnicas" sobre o site Youtube EDU, apenas utilizando-o se pode compreender a sua utilidade para os meios acadêmicos. Eu mesma nunca tinha ouvido falar na minha vida que existia um canal especial no Youtube dedicado a vídeos acadêmicos, acho que talvez por isso também não tenha encontrado nada sobre ele na internet, ele não é tão popular como o Youtube e seus vídeos do Justin Bieber. Mas deveria ser tanto quanto, seus vídeos são interesantíssimos e concerteza só teriam a acresentar no conhecimento das pessoas. A possiblidade que o site oferece de vizualizar aulas e palestras de faculdades conceituadas em todo o mundo é um grande avanço. E com isso só reforça mais ainda o aumento de cursos ministrados a distância (EAD) no Brasil e em todo o mundo. É maravilhoso poder utilizar uma ferramenta dessas, não são todos que podem ter acesso a internet mas se você a tiver, use-a com consciência e aprenda um pouquinho com ela!


REFERÊNCIAS:

LIFEHACKERS. Youtube EDU Brings Free Education to the Masses, 2009. Disponível em: <http://lifehacker.com/5185679/youtube-edu-brings-free-education-to-the-masses> Acesso em: 11 out. 2010.

MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, Melhoramentos, 2009. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php> Acesso em: 11 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 5: Repositório de vídeos. Informações em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 20 p. Disponível em:  <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 09 out. 2010.

YOUTUBE. Histórico da empresa. 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/t/company_history> Acesso em 12 out. 2010.

______. Educação: Youtube EDU. 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/education?b=400> Acesso em: 12 out. 2010.

sábado, 2 de outubro de 2010

O VÍDEO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

Assim como as fotografias, a partir do momento que surgiram tornaram-se de grande importância por diversas áreas do conhecimento, por poder, ilustrar momentos ou "coisas" jamais vistas até aquele momento, e passando uma informação de uma forma mais fácil e agradável. Acredito que o vídeo segue nesta mesma tendência.


"[ . . . ]O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. [ . . . ] o vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão." (MORAN, 1995, p. 2)
Acredito que estão nesses motivos citados por Moran que o vídeo tenha se popularizado tanto, por despertar o lado emocional e afetivo do espectador, pela facilidade que se tem em apenas "olhar" para uma tela enquanto a informação passam diante de nós, em quanto isso assimilamos mais fácil a idéia que o vídeo quer passar, do que talvez, lendo um texto ou olhando uma imagem. Ás vezes apenas os vídeos, curtas ou longas metragens é que são capazes de nos tocar emocionalmente e racionalmente com essa facilidade.
Ao longo de sua história, o formato do vídeo se modificou, são identificados dois tipos de vídeos, os amadores e os profissionais, e são gravados hoje em dia em dois suportes, o analógico (em fitas) ou o digitais (DVD's e programas de computadores).


VIDEO ANALÓGICO
 
É, assim também como as fotografias, em rolos de "fita" que surgem as 
primeiras formas de se armazenar vídeos. O formato das fitas VHS são os mais conhecidos, e a mudança da largura e do tamanho dos rolos se encaixam maquinas feitas especialmente para codificá-los, como os famosos ( e hoje já 
obsoletos) videocasete. Acredito que a visualização de vídeos nesse suporte não fosse tão acessível e popular como os vídeos digitais. (ROZADOS, 2010)
Na minha família um videocasete foi comprado só em 2004, quando já ouvia-se rumores sobre a sua troca por DVD's



VÍDEO DIGITAL
Também, parecido com as fotografias digitais, as imagens em movimento capturadas pela câmera são armazenadas na memória da máquina, que chega muito mais rápido e facilmente a todos, através da internet. E são armazenados também em DVD's, em que laiser lêem as imagens gravadas no DVD. (ROZADOS, 2010)


A POPULARIZAÇÃO DOS VÍDEOS
A grande difusora desses "vídeos" foi a televisão. Ela surge exibindo esses vídeos analogicamente, com uma qualidade baixa, mas que se popularizou em pouco tempo, e pode-se dizer hoje em dia que ela se espalhou praticamente por todo o mundo, levando inúmeras informações.

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos. (MORAN, 1995, p.2)
Acredito que o "pessoal que faz televisão" identificou rapidamente o poder que esses vídeos tinham, da forma como tocavam as pessoas e como eles poderiam influenciar a vida desses indivíduos. A partir daí, hoje em dia já se fala em sinal digital de televisão com uma qualidade muito alta, e essa explosão de sensacionalismo que a mídia cria influenciando em todos os aspectos da vida real, e auxiliam em um certo ponto servindo de "controlador das massas", focando em assuntos mais fúteis e sensacionalistas e se "esquecendo" de mostrar os reais problemas. O país inteiro para pra saber quem matou Odete Roitman! Claro que nem todos os vídeos exibidos na televisão tratam de assuntos "fúteis", muito conhecimento pode ser absorvido atravez de vídeos educativos. Mas a televisão foi apenas o primeiro passo para a popularização de vídeos, outros meios foram surgindo e tornando o acesso a informação cada vez mais fácil "[ . . . ] por
jornais, revistas, livros, rádio, televisão ou internet. Sendo que a internet está fundindo esses vários meios em um meio de múltiplos recursos. Múltiplos recursos esses que estão sendo traduzidos por uma palavra muito utilizada hoje – multimídia" (CAETANO, [2007], p. 1)
 A internet encaixa-se perfeitamente nesse termo "multimídia", é encontrado na rede hoje em dia as noticias que podiam estar em um jornal impresso, as músicas que podiam estar tocando em uma rádio, um CD, as fotografias que podiam estar em papel no seu álbum e filmes que podem estar em cinemas, passando em televisão, em VHS e DVD's está na internet!
Sei que muitos autores, a grande maioria, diz que as tecnologias estão mais acessíveis, e por isso generalizam que "todos tem acesso". Gosto de bater nessa tecla, por que realmente não vejo isso claro, não está na minha realidade esse Brasil super informatizado, atualizado e bem informado, não, pelo contrário, vejo corrupção, egoísmo e individualismo, acho que às vezes nos esquecemos de enxergar todo o Brasil, e não só a classe média que anda aumentando suas compras!(DALLACOSTA, et al., 2004).


REFERÊNCIAS:
                                 
CAETANO, Saulo Vicente Nunes.; FALKEMBACH, Gilse A. Morgental. You Tube: uma opção para uso do vídeo na EAD. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [ 9 jun. 2007.] 10 p. Disponível  em: <http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3aSaulo.pdf> Acesso em: 02 out. 2010.

DALLACOSTA, Adriana. et al. O vídeo digital e a Educação. XV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, UFAM, 2004. 10 p. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/viewFile/343/329> Acesso em: 02 out. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo: Moderna, jan./abr., 1995. 12 p. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.html> Acesso em: 02 out. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 4: Vídeo. Informação em mídias digitais, 2010. 12 p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 02 out. 2010.